MARAJÁ DO SENA
marajá
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
domingo, 11 de dezembro de 2011
O QUE SE FALA DE MARAJÁ DO SENA NO MUNDO !!!
É hora de mudar a cidade de marajá do sena!!
Eis que surge, enfim, uma boa idéia para a solução dos incontáveis problemas brasileiros. No Maranhão, o prefeito de Marajá do Sena (será alguma homenagem ao Sarney?), planeja mudar metade do município de lugar.
A cidade inteira ficou debaixo d’água com as chuvas que caem sem parar no Nordeste. Então o prefeito quer abandonar os imóveis alagados e construir novas edificações em outro lugar, em terreno mais elevado, é claro.
Este é o cara. Que idéia. Manoel Edivan Oliveira da Costa, do PMN, explicou para a Folha de S. Paulo sua sacada político-administrativa: "O pessoal construiu a cidade no local errado, em um vale que sempre alaga. A solução é mudar o centro administrativo e as casas para 3 km daqui, lá em cima do vale".
O revolucionário projeto esbarra, ou bate de frente, com o custo. Claro, isso sempre acontece. Eu mesmo sempre pensei em mudar todos os meus vizinhos para o outro lado da cidade para acabar com as aporrinhações dos ruídos de todos eles. Acredito até que todos aceitariam de bom grado. O outro lado da cidade é melhor e ser meu vizinho também não é nenhuma grande vantagem. Mas e o custo deste ousado projeto?
Mas voltemos ao prefeito do estado do marajá Sarney. A idéia dele custa uma grana alta. Ele estima que ficará em R$ 10 milhões, mas é bom triplicar o número, pois, na hora de projetar, máquina de calcular de político costuma tirar muitos zeros à direita.
Por sinal, o custo avaliado por ele é quase três vezes mais o valor repassado pela União ao município no ano passado pelo Fundo de Participação dos Municípios. E toda Marajá do Sena vive, ou sobrevive, é com esse dinheiro.
É mais uma excelente idéia que vai para a gaveta. Mas mesmo não sendo executada, é algo pra se pensar. E é bom os técnicos já irem estudando para onde mudaremos São Paulo, Rio de Janeiro, Ribeirão Preto, e tantas outras cidades. Se uma parte de Marajá do Sena tem que ser transferida de local, também cada grande cidade brasileira tem sua metade construída no lugar errado.
......................
POR José Pires
A cidade inteira ficou debaixo d’água com as chuvas que caem sem parar no Nordeste. Então o prefeito quer abandonar os imóveis alagados e construir novas edificações em outro lugar, em terreno mais elevado, é claro.
Este é o cara. Que idéia. Manoel Edivan Oliveira da Costa, do PMN, explicou para a Folha de S. Paulo sua sacada político-administrativa: "O pessoal construiu a cidade no local errado, em um vale que sempre alaga. A solução é mudar o centro administrativo e as casas para 3 km daqui, lá em cima do vale".
O revolucionário projeto esbarra, ou bate de frente, com o custo. Claro, isso sempre acontece. Eu mesmo sempre pensei em mudar todos os meus vizinhos para o outro lado da cidade para acabar com as aporrinhações dos ruídos de todos eles. Acredito até que todos aceitariam de bom grado. O outro lado da cidade é melhor e ser meu vizinho também não é nenhuma grande vantagem. Mas e o custo deste ousado projeto?
Mas voltemos ao prefeito do estado do marajá Sarney. A idéia dele custa uma grana alta. Ele estima que ficará em R$ 10 milhões, mas é bom triplicar o número, pois, na hora de projetar, máquina de calcular de político costuma tirar muitos zeros à direita.
Por sinal, o custo avaliado por ele é quase três vezes mais o valor repassado pela União ao município no ano passado pelo Fundo de Participação dos Municípios. E toda Marajá do Sena vive, ou sobrevive, é com esse dinheiro.
É mais uma excelente idéia que vai para a gaveta. Mas mesmo não sendo executada, é algo pra se pensar. E é bom os técnicos já irem estudando para onde mudaremos São Paulo, Rio de Janeiro, Ribeirão Preto, e tantas outras cidades. Se uma parte de Marajá do Sena tem que ser transferida de local, também cada grande cidade brasileira tem sua metade construída no lugar errado.
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POR José Pires
Marajá do Sena (MA) tem a segunda pior renda média familiar do País
Os municípios de numerosa população indígena da Região Norte e os mais pobres do Maranhão concentram as maiores proporções de miseráveis que vivem sem renda própria, apontam dados do Censo 2010 recém-divulgados. A radiografia dessa população de 4,8 milhões de habitantes – equivalente à soma dos moradores de Fortaleza e Belo Horizonte – mostra que são, na maioria, negros e pardos e crianças de até 14 anos.
Em maio do ano passado, quando anunciou a existência de 16,2 milhões de brasileiros em situação de extrema pobreza no País, o governo federal dividiu os miseráveis entre sem renda e os 11,4 milhões que tinham rendimento familiar per capita de R$ 1 a R$ 70 mensais. No mês seguinte, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) detalhou informações sobre os que tinham renda. O mapeamento dos sem-rendimento foi concluído em agosto.
Os números do Censo do IBGE mostram que, em Roraima, Estado brasileiro que detém a maior proporção de indígenas, 9% da população total é formada por pessoas que vivem em extrema pobreza e não dispõem de renda própria. No Maranhão, Estado mais pobre do Brasil, 6,7% da população – um contingente de 438 mil pessoas – vive nessas condições.
Critérios
O IBGE reuniu no universo dos miseráveis sem renda aqueles que recebem apenas benefícios como o Bolsa Família e os que não têm nenhum tipo de assistência monetária do poder público, mas não fez uma contabilidade de cada grupo separadamente.
Na pequena cidade de Santa Isabel do Rio Negro, no Amazonas, quase metade (48%) dos 18 mil habitantes não tem renda própria. É a maior proporção do País. No município, 59% da população é constituída de índios. Em Marajá do Sena, aqui no Estado do Maranhão, três em cada dez moradores vivem em famílias sem renda própria. A cidade de 8 mil moradores tem a segunda pior renda média familiar per capita do País, de apenas R$ 153,4
Em maio do ano passado, quando anunciou a existência de 16,2 milhões de brasileiros em situação de extrema pobreza no País, o governo federal dividiu os miseráveis entre sem renda e os 11,4 milhões que tinham rendimento familiar per capita de R$ 1 a R$ 70 mensais. No mês seguinte, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) detalhou informações sobre os que tinham renda. O mapeamento dos sem-rendimento foi concluído em agosto.
Os números do Censo do IBGE mostram que, em Roraima, Estado brasileiro que detém a maior proporção de indígenas, 9% da população total é formada por pessoas que vivem em extrema pobreza e não dispõem de renda própria. No Maranhão, Estado mais pobre do Brasil, 6,7% da população – um contingente de 438 mil pessoas – vive nessas condições.
Critérios
O IBGE reuniu no universo dos miseráveis sem renda aqueles que recebem apenas benefícios como o Bolsa Família e os que não têm nenhum tipo de assistência monetária do poder público, mas não fez uma contabilidade de cada grupo separadamente.
Na pequena cidade de Santa Isabel do Rio Negro, no Amazonas, quase metade (48%) dos 18 mil habitantes não tem renda própria. É a maior proporção do País. No município, 59% da população é constituída de índios. Em Marajá do Sena, aqui no Estado do Maranhão, três em cada dez moradores vivem em famílias sem renda própria. A cidade de 8 mil moradores tem a segunda pior renda média familiar per capita do País, de apenas R$ 153,4
POEMA DA CIDADE
Minha vida é um país... cheio de estados abandonados, cidades citiadas, bairros desconhecidos, ruas sem saídas e encruzilhadas onde me perco a te procurar.
Sei que se esconde de mim, por isso decidi deixar-te livre, pode até parecer covardia, mas foi apenas uma forma que encontrei de voltar a minha casa chamada Amor próprio.
Thays NepomucenoSei que se esconde de mim, por isso decidi deixar-te livre, pode até parecer covardia, mas foi apenas uma forma que encontrei de voltar a minha casa chamada Amor próprio.
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